086 - Edifício Latife Hamdar
Ficha Cadastral
Situação atual: | Existente e preservada. |
Período: | 1915. |
Endereço: | Praça Generoso Marques, 120. |
Bairro: | Centro. |
Uso Atual: | Mercado Matriz. |
Área: | 610 m². |
Proprietário Inicial: | Família Hamdar. |
Técnica Construtiva: | Alvenaria de tijolos. |
Sistema Estrutural: | Alvenaria autoportante. |
Linguagem Formal | Eclético. |
Colaboradores: Daniella Siewerdt, Natalia Richie, Susanna Brolhani.
Histórico e Curiosidades
O edifício, localizado na esquina da Praça Generoso Marques com a Rua Riachuelo, é conhecido como Latife Hamdar, foi construído no ano de 1915 de acordo com a data gravada na fachada um pouco abaixo da cúpula posicionada na fachada de esquina da edificação. Hoje, é de uso comercial, e no seu térreo funciona um mercado e uma relojoaria.
A região da rua Riachuelo e Praça Generoso Marques, reúne uma coleção de edifícios históricos, principalmente ecléticos, que registram o período cujo acesso principal da cidade de Curitiba se dava pela rua Barão do Rio Branco, onde se situava a antiga estação ferroviária.
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O Palacete Joaquim Augusto de Andrade: um filho da elite curitibana
O Palacete Joaquim Augusto de Andrade foi construído em 1915 pelo homem que o nomeia, na Praça Generoso Marques, local onde até hoje está preservado.
Joaquim Augusto de Andrade, filho de Manoel Antônio de Andrade e Maria Luz de Andrade, era coronel e comerciante. Da década de 1910 em diante, ele participou dos principais círculos políticos e culturais de Curitiba, sendo eleito camarista municipal pelo Partido Republicano.
Seu nome recorrentemente aparecia nos jornais da cidade, pelos investimentos que fazia e, principalmente, pelos eventos dos quais fazia parte. Andrade chegou a ser presidente do Jóquei Clube Paranaense e era parente de Afonso Alves de Camargo.
Andrade residiu nesse palacete até a década de 30; nesse período, o térreo do prédio foi sede da Mutua Predial, que fazia empréstimos e contratos hipotecários.
Depois disso, o palacete foi comprado por Afonso Alves de Camargo e, então, na década de 60, por Mohamed Handar, proprietário da Loja Samir. Anos mais tarde, a sua filha deu continuidade ao negócio do pai.